John é um cão: diário parte 1

Meu nome é John há dois anos, desde que fui resgatado por uma família que me encontrou numa noite chuvosa de inverno em plena pándemia do Covid19.

Estava com muito frio, tinha sede, fome e temia por minha vida. Meu logo pelo preto estava todo sujo, molhado e embolado.

O marido da Gicely me viu e todo seu coração se encheu de misericórdia, então após uma conversa, convenceu ela e  me acolheram em sua casa. Mal cheguei naquela casa simples porém grandiosa de compaixão e já me deram um bom banho, e cortaram meu pelo. Fui alimentado, medicado e cuidado por um mês. Porém, este casal tinha outras pessoas dependentes deles e mais um gato e uma cachorrinha. Resolveram  que me colocariam para adoção em um grupo do Facebook. Confesso que fiquei novamente com medo de ser abandonado e jogado a própria sorte.

Não muito longe de Carapicuíba, estado de São Paulo, uma pessoa procurava por alguém como eu, estava há alguns meses procurando por um cachorrinho de pequena estatura. Naquela tarde de sábado, esta jovem senhora novamente estava vendo fotografias e lendo histórias de adoção. Foi quando se deparou com a postagem da Gicely. Seus olhos brilharam, pois foi um amor a primeira vista. Assim que  me viu, abriu um sorriso e entrou em contato rapidamente com minha cuidadora Combinaram para a adoção ocorrer no outro dia. Todos nós ficamos muito ansiosos. Eu finalmente teria uma família? 


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